Pensar nas diferentes gerações coexistentes em nossos tempos é algo que desperta interesse e curiosidade em muita gente. É bastante intrigante refletir sobre os eventos e as experiências que marcaram certos períodos históricos e, depois, conseguir identificar características que representam, de alguma forma, as pessoas nascidas em uma certa época. Você já fez este exercício?
Por exemplo, se pensarmos nos baby boomers, assuntos como casamento, filhos, trabalho, casa própria e estabilidade serão pautas presentes. Já na geração X, não faltarão ideais e sonhos e uma certa vontade de ser sempre jovens. E sobre a geração Y, os famosos millennials? Certamente serão associados à chegada do futuro, aos avanços tecnológicos e à busca pelo sucesso financeiro. Já na geração Z, encontramos os nativos digitais, ativistas nos âmbitos social e ecológico que contam com muita agilidade e sempre exercem a multitarefa. Geração Alpha? Ainda sendo constituída, mas certamente aquela que nasceu na era da internet das coisas e da inteligência artificial.
Quando utilizamos essa classificação no mundo profissional, em diversas áreas, as definições contribuem para a compreensão de hábitos e a constituição de um mapeamento de comportamentos. Assim, quando essas informações são utilizadas, o planejamento de atividades e entregas pela instituição que está analisando as características geracionais pode ser o mais assertivo possível.
Quando voltamos o nosso olhar para a educação básica, a geração Z é o foco: pessoas nascidas a partir do final da década de 1990, anos 2000, até meados de 2010 constituem a Geração Z. Isto é, em 2023, se alguém tiver nascido no início dessa geração, hoje terá por volta dos 20 anos de idade, tendo saído do ensino básico há poucos anos. É certo que a geração Alpha já existe e está nos anos iniciais da educação básica, entretanto, as informações e características ainda estão em movimento e transformação, constituindo-se. Desta forma, ainda não é possível definir exatamente os seus atributos e particularidades.
Então, qual é o perfil da geração Z? Esta geração conta com uma grande mudança no comportamento: é composta por pessoas que cresceram em um ambiente em que os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, já eram amplamente acessíveis e utilizados, o que influenciou significativamente suas experiências de vida e padrões de comunicação.
Nesse sentido, a geração Z demanda uma educação diferente: não é mais possível contar apenas com recursos analógicos e com pensamento tradicional. É necessário inovar! O digital e o móvel precisam ser incorporados nos processos de ensino-aprendizagem, caso contrário, os estudantes não se sentirão contemplados e compreendidos, podendo gerar dificuldades e lacunas no aprendizado.
Pensando nisso, a chamada Educação Móvel, em inglês Mobile Learning, é um tema que vem sendo cada vez mais explorado e desenvolvido em todas as etapas de ensino. Vamos conhecer um pouco mais sobre este assunto?
Não só a geração Z, mas a sociedade como um todo se transformou com a chegada dos dispositivos móveis. Os smartphones, tablets e smartwatches – para citar os dispositivos mais populares – proporcionam acesso instantâneo à informação e à comunicação, facilitando nossas vidas. Muita coisa que antes precisava ser feita presencialmente, agora já não tem mais barreiras físicas, é possível se conectar e se transportar para diversos lugares, sem andar nenhum passo. Como o próprio nome já nos dá a dica, a Educação Móvel está conectada com a mobilidade, isto é, feita por meio dos devices que permitem serem carregados para qualquer canto, por qualquer pessoa, independentemente de sua localização geográfica ou condição socioeconômica: o pré-requisito é ter acesso a um tablet ou celular.
Assim, a Educação Móvel contempla aulas e disponibilização de conteúdo que podem ocorrer apenas nesses devices, como também serem complementos de atividades específicas. Nesse sentido, por meio de ferramentas tecnológicas, a Educação Móvel permite sua adaptação em muitos contextos para conectar alunos-professores, ou mesmo para dinamizar, ou reforçar os processos de ensino aprendizagem.
Como podemos notar, uma das maiores vantagens da Educação Móvel, que vai ao encontro da geração Z, é a sua flexibilidade: para os jovens, ágeis e multitarefas, a aprendizagem móvel permite que os alunos escolham quando e onde desejam estudar, adaptando-se e otimizando suas rotinas e preferências. Além disso, a Educação Móvel incentiva o aprendizado ativo e autônomo dos alunos, em que eles mesmos se tornam detentores dos processos de trabalho com o conhecimento.
Outro ponto muito relevante que a Educação Móvel proporciona é a presença de elementos interativos. Os recursos pedagógicos podem contar com a chamada gamificação, isto é, contemplam componentes comuns de jogos em situações de aprendizado. Os professores contam com a possibilidade de inserir quizzes, jogos, resoluções de problemas, missões, enigmas que despertam o interesse dos alunos, aproveitando o hábito de jogar, que muitos jovens da geração Z já possuem. Desta forma, o aprendizado fica mais envolvente e divertido e corrobora com a retenção daquilo que foi trabalhado, por ter sido feito de maneira significativa para o estudante.
Mais uma vantagem da Educação Móvel é a personalização dos recursos pedagógicos, de acordo com as necessidades individuais dos alunos, adaptando-se ao ritmo e à sua trajetória de aprendizado. Os processos ficam mais eficazes e as experiências mais ricas. Dessa forma, a Educação Móvel incentiva a aprendizagem contínua, uma vez que os dispositivos móveis facilitam a aquisição de novas habilidades e conhecimentos, independentemente da etapa de ensino em que o estudante se encontra.
Embora a Educação Móvel esteja se tornando algo universal, alguns pontos devem ser considerados. Como mencionamos anteriormente, para ter acesso à Educação Móvel, é necessário possuir um device que conecte o estudante aos conteúdos e propostas oferecidas. Sendo assim, precisamos levar em consideração que nem todos os estudantes possuem acesso aos mesmos dispositivos móveis ou às mesmas condições de conectividade à internet, criando desigualdades de acesso e, portanto, aos processos de aprendizado móvel. Outro fator importante que a Educação Móvel carece de atenção é o fato de a plataforma de aprendizado pode conter distrações: é muito fácil quando estamos na internet sermos atraídos por outros conteúdos e caminhos, certo? Isso também acontece facilmente com os estudantes, que podem ser desviados da trilha planejada pelo professor. Portanto, é preciso considerar a etapa de ensino em que os alunos se encontram, assim como sua maturidade, para que a Educação Móvel seja usufruída da melhor forma.
Por fim, é válido lembrar que a oferta de plataformas destinadas à Educação Móvel está cada vez maior, entretanto é preciso contar com uma análise daquilo que vem sendo disponibilizado, pois a qualidade do conteúdo educacional móvel pode variar amplamente, e nem todo material disponível é preciso, atualizado ou eficaz.
Sendo assim, gostaríamos de fazer um convite: venha conhecer a Edusfera, uma plataforma de Educação Móvel que oferece diversas possibilidades de aprendizagens, com estudos multimídia para os alunos e facilidades na oferta e organização do conteúdo para os professores. Esta plataforma possui fontes confiáveis de informação, que garantem a qualidade do ensino. A Edusfera também conta com princípios de privacidade na coleta de dados pessoais e segurança da informação, preocupações fundamentais quando falamos em Educação Móvel.
Que tal aproveitar o que está ao alcance de nossas mãos e contribuir para que o conhecimento disponível chegue cada vez mais longe e faça do mundo um lugar melhor para todas as gerações: as passadas e as que estão por vir?