Com a constante digitalização de elementos que dão o tom às nossas vidas, a forma como lidamos com o mundo está em processo diário de transformação. Por isso, há revoluções, por exemplo, na forma como aprendemos, consumimos informação, estabelecemos relações e criamos vínculos afetivos. Quando falamos na educação, especificamente, não é diferente. Se fizermos um recorte a partir de março de 2020, quando explodiu a pandemia do coronavírus, percebemos que a tecnologia está sendo cada vez mais utilizada nas escolas de forma benéfica e aproveitada em toda a sua integralidade: das tradicionais pesquisas à conexão de alunos e professores com o mundo.
Os processos de reinvenção do uso da tecnologia nos levaram a criar uma nova rotina educacional, a que chamamos de ensino híbrido. Em resumo, essa modalidade é baseada na junção dos métodos presencial e EAD. Ou seja, as escolas estruturam seus planos de aula seguindo a proposta de que o ensino deve percorrer os dois ambientes.
Porém, apenas colocar os estudantes frente a uma tela e pedir para que eles prestem atenção em uma aula gravada ou simultânea não parece ser uma boa alternativa, visto que o foco e a atenção das crianças e adolescentes é, sem dúvidas, um grande obstáculo para os docentes. Pensando nesta dificuldade, novas metodologias passaram a fazer parte do dia a dia dos colégios para que o ensino híbrido funcionasse de maneira eficaz e é aí que entra a gamificação.
A gamificação é uma tendência educacional que está em alta e chegou para auxiliar os colégios no processo de um ensino mais interativo e atrativo. Fazendo referência ao mundo dos videogames — que os alunos adoram, por sinal —, esse recurso permite que os professores incorporem jogos e brincadeiras nas atividades educacionais.
Com isso, além de aprender o conteúdo proposto, os estudantes passam a interagir de maneira muito mais ativa e, assim, estimulam habilidades essenciais que os jogos trabalham muito bem, como:
- Elaboração de estratégias
- Comunicação
- Trabalho em equipe
- Resiliência
- Raciocínio lógico
Com a ajuda da tecnologia, o plano de aula pode ser composto por inúmeros jogos virtuais e/ou plataformas digitais que proporcionem atividades lúdicas que insiram os conteúdos na rotina dos estudantes e, além disso, aproxima a sala de aula da vida das crianças e dos adolescentes que, hoje, são reconhecidos como nativos digitais.
Por último, mas não menos importante, utilizar a gamificação proporciona aos alunos o sentimento de prazer, ao contrário da famosa sensação de desânimo e apatia que, infelizmente, ainda encontramos nas salas de aula, pelos mais variados motivos. Afinal, graças à aplicação da gamificação durante o processo de aprendizagem e absorção da matéria, os estudantes estão, na verdade, brincando e interagindo, sendo uma atividade gostosa de realizar e que proporciona muito entusiasmo.
Gostou de saber mais sobre a gamificação no ensino híbrido? Essa é uma alternativa fantástica para que você consiga estimular os seus alunos a serem mais ativos durante as aulas!